quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Será?




Será que voto nulo anula a eleição?




Corre um boato na internet dizendo que  se uma eleição for ganha por votos nulos é obrigado haver uma nova eleição com candidatos diferentes daqueles que participaram da primeira. Será que isso é verdade? Será que "adianta" votar nulo?
Para deixar bem claro: O voto nulo e o voto em branco são diretos do cidadão, já que não podemos faltar à votação, temos o direito de ir até a urna eletrônica e votar em branco ou, até mesmo, anular o voto. No sentido de anular a eleição, o voto nulo não serve pra nada! Aliás, segundo o próprio site do TSE , "O Tribunal Superior Eleitoral decidiu que os votos nulos por manifestação apolítica dos eleitores (protesto) não acarretam a anulação de eleição." 
Vamos imaginar a seguinte eleição com os candidatos fictícios à presidência: João e Juca.
Se, nessa nossa eleição de mentirinha, os votos nulos somassem 60% dos votos, sobraria apenas 40% dos votos válidos. Nesse caso, vence o candidato que obtiver 20% dos votos válidos mais 1 voto. Caso haja outros candidatos concorrendo ao cargo, apenas os dois mais votados concorrem novamente, em um 2º turno, para que um dos dois atinja a maioria dos votos válidos. Em uma hipótese remota (mas não impossível) dos dois candidatos empatarem no 2º turno, vence o mais velho!
 Ao ler a lei, confunde-se "nulidade" da votação com "anulação" do voto. É no artigo 224 que se encontra o trecho que causa todo esse mal entendido:  Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias.
O que pode anular uma eleição é uma dos casos previstos mencionadas nos artigos de 220 a 222 da LEI Nº 4.737, de 15 de julho de 1965 que Institui o Código Eleitoral.
Resumindo a lei: É anulada a votação quando for feita em um local não nomeado pelo juiz eleitoral, quando for feita em folhas de votação falsas, quando acontecer em dia, hora, ou local diferentes do designado ou encerrada antes das 17 horas, quando for quebrado o sigilo das votações, quando se perder algum documento essencial para a contagem dos votos, quando algum fiscal for proibido de fiscalizar a votação e/ou quando o eleitor for de outra seção ou usando falsa identidade. A votação também pode ser anulada quando for verificada alguma fraude na urna de votação.
Portanto o voto nulo não anula a eleição. O que você pode fazer é anotar direitinho o nome dos candidatos em quem você votou para depois poder cobrar deles.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

É tempo de discutir....




Em tempo de pleito eleitoral é comum as pessoas de “filosofarem” a respeito do tema. Em bares, praças, nas calçadas enfim, as pessoas emitem opiniões fundadas na experiência e no senso comum. O mais sensato neste momento, seria recorrer às discussões políticas filosóficas sérias que não se detém no partidarismo, pelo contrário, busca discutir a partir da gênese da palavra política-que tem sua raiz no grego polis. Daí resulta que, discutir política nada mais é que discutir os problemas relativos à vida na cidade, do povo que habita a cidade.

Tendo como ponto de partida o texto “O analfabeto Político” de Bertolt Brecht foi desenvolvido o tema Política e Cidadania nas turmas de 2º ano nas aulas de Filosofia. As atividades passaram pelas discussões de textos, eleições simuladas, enquetes nos bairros a fim de investigar a percepção das pessoas frente os problemas sociais. A culminância do trabalho se realizou nesta segunda-feira num bate-papo sobre 1º voto e Consciência Política. Na oportunidade, os alunos tiraram dúvidas sobre a função dos poderes, dos cargos, ficha limpa, voto de legenda etc. Provaram que é possível discutir política sem tocar em partidarismo.

É função da escola instrumentalizar o aluno para o exercício consciente de sua cidadania. E se você pensa que a cabeça dos jovens é um universo povoado por banda de rock “colorida”, você está enganado! Os textos produzidos em sala de aula, dos quais extraímos alguns fragmentos, mostram quanto os jovens estão antenados com a política e a realidade que os cercam.

“O ser humano á antes de mais nada político. A política permeia nossas vidas em tudo o que fazemos. Não há como fugir, vivermos agrupados, estabelecemos regras.” Vanessa Oliveira 2º ano A mat.

“Esse é o ano em que podemos fazer nossas escolhas. Precisamos pensar muito e analisar cada proposta. Não devemos votar por acharmos que é obrigação, mas sim, porque é uma forma de melhorar e mudar a nossa vida.” Havellyne Ferraz 2° A mat.

“Cabe a cada cidadão votar consciente e não vender seu voto. Nunca deixar que políticos corruptos vençam- porque” os melhores prevalecem, porque o Brasil depende de cada voto que os eleitores dão.” Leidiane 2ª ano A mat

“Vamos tomar consciência, não jogar nosso voto fora, vamos lutar por justiça. Nós podemos mudar, deixar de ser alienados, cidadãos pacatos e tomar essa atitude, principalmente na hora de votar.” Milena de Jesus Santos


“São pequenas dúvidas que mexem com a cabeça dos jovens ainda mais se for voto pela primeira vez,porque é sempre complicado fazer parte desse momento. Eleger candidatos é um momento muito difícil,o certo é pensar bem e pesquisar sobre o assunto.” Camila 2º ano A

Acredito que fazer e entender política são na verdade se preocupar com o próximo. Roniel

                                                                                                               Fonte : Professora Leandra Couto



quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Será?


Começa a partir de hoje, 15/09/2010, o quadro "Será?", onde sempre estaremos colocando curiosidades que sempre nos intrigam. Sabe quando alguém fala pra você algo que parece absurdo e você diz: Será? Pois é, é disso que estou falando e hoje temos algo muito legal para descobrir, Será que as pontes servem apenas para veículos terrestres?

Olhe a foto abaixo




Pois é, quem pensou que ponte só servia para carros e pedestres está enganado! Essa foto é real e foi tirada de algum ponto sobre a ponte alemã que passa sobre o rio Elbe e liga os canais Elbe-Havel e Mittelland.
    O audacioso projeto demorou mais de oitenta anos para ficar pronto. Em 1919, a idéia dos caras era fazer duas "ruas d'água", mas foi só em 1930 que começaram a tentar pôr em prática os desenhos e cálculos. Só que eles tiveram que dar um tempo por causa da Segunda Guerra Mundial, em 1942. Depois ainda teve a guerra fria na Alemanha, que fez com que o projeto andasse mais lendo do que estátua de tartaruga.  Finalmente, com a reunificação das Alemanhas em 1990, o pessoal retornou às obras para que - seis anos depois -   terminasse a ponte.
    Pra quem gosta de números:
- foram gastos meio milhão de euros para a construção da ponte d'água;
- a ponte mede 918 metros de extensão;
- foram gastos 24.000 toneladas de de aço;
- os serventes de pedreiros fizeram 68.000 metros cúbicos de concreto! (brincadeira, o concreto já vem pronto!)
    Segundo a agencia de notícias Associated Press, o Ministro dos Transportes alemão Manfred Stolpe disse que "a ponte é importante para a região, pois além de ajudar no transporte também é um ótimo atrativo para o turismo.
    Estranho não?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Fotos do Desfile Cívico de 7 de setembro

 Agradecemos aos alunos e aos professores que participaram do desfile.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Fotos da 2ª Gincana cultural do CMLEM

Desculpe-nos pelo atraso e pela baixa qualidade das fotos


domingo, 12 de setembro de 2010

10 dicas para melhorar seu desempenho nas provas de inglês

A cada dia que passa fica mais comum termos que fazer uma prova de inglês. Nós nos deparamos com elas nas escolas, nos cursos do idioma, vestibulares, em processos seletivos de empresas e em alguns dos mais concorridos concursos públicos do país.



Selecionamos algumas dicas para te ajudar nas provas, mas não se esqueça que o mais importante ainda é estudar!






O QUE VOCÊ DEVE FAZER EM UMA PROVA DE INGLÊS…





1. Informe-se. Saiba o que está acontecendo no mundo. Leia jornais e revistas, escolha um telejornal diário para assistir, visite sites de notícias na internet. Fazendo isso você se prepara também para as provas de história, geografia, português e redação, tudo de uma vez só!


2. Aproveite as informações não-verbais. Como quase todas as provas têm questões baseadas em materiais de leitura, preste bastante atenção ao gênero do texto. Um anúncio tem “cara” de anúncio, assim como um currículo tem “cara” de currículo, por exemplo.


3. Saiba o que é esperado de você. Você pode perder um tempo enorme tentando decifrar cada palavra, correndo o risco de depois descobrir que não precisava entender tudo (e isso é bem comum). Antes de ler o texto, leia as perguntas referentes a ele. Assim você não só saberá o que procurar como já terá ideia do que o texto aborda. Depois faça uma leitura superficial para confirmar sua percepção inicial e ativar seu conhecimento prévio (dicas 1 e 2). Em seguida, leia o texto novamente, já procurando a resposta específica para a primeira questão, e assim sucessivamente.


4. Confie, mas não cegamente, nas palavras similares. Fala-se muito dos falsos cognatos (ou “falsos amigos”, como alguns ainda chamam), que são aquelas palavras cuja escrita é similar em português e em inglês. Realmente existem muitas que causam confusão; mas, para cada uma delas, há várias outras que realmente têm correspondência. Veja que “cigar”, por exemplo, não é cigarro, é charuto. Mas “architecture” é arquitetura mesmo. Portanto, fique atento a elas e ao contexto em que ocorrem, pois podem ajudar na compreensão.


5. Use a pergunta como auxílio para chegar à resposta. Muitas vezes, a própria maneira como a pergunta é elaborada já traz em si parte da solução. Por exemplo, veja se há trechos da pergunta que coincidem com trechos do texto, pois isso o ajudará a localizar a resposta. Se for uma questão discursiva que se refere diretamente ao texto, veja se parte da pergunta pode ser utilizada para iniciar a resposta – obedecendo sempre as regras de interrogativa e afirmativa em inglês.


6. Analise as questões de gramática e vocabulário sempre dentro do contexto. A maioria das provas aborda aspectos gramaticais e de vocabulário a partir dos textos de leitura. Portanto, veja sempre o contexto em que surgem e parta do texto para chegar à resposta. A palavra “close”, por exemplo, pode ser o verbo “fechar” ou o adjetivo “próximo”. O que vai determinar seu significado é exatamente o contexto em que ela está inserida.


7. Localize relações entre perguntas e alternativas e entre as perguntas. Há provas em que as próprias alternativas (sua ordem, suas afirmações) já apontam na direção da resposta correta; leia todas antes de marcar sua escolha. Além disso, ao responder uma pergunta, leia antes à questão seguinte e veja se ela pode ser mais um instrumento para contribuir para a resolução.






►… E O QUE VOCÊ NÃO DEVE FAZER NA PROVA DE INGLÊS






1. Não traduza o texto. Você perderá tempo e, provavelmente, terá dificuldade posterior na hora de entender as perguntas – mesmo que elas estejam em português, como é o caso com algumas universidades. Tente entender a ideia geral do texto e depois procure as informações específicas, sem traduzir.


2. Não tente “enrolar” o examinador. Em caso de questões discursivas, veja se o que é pedido é algo exatamente de acordo com o texto (“according to the text”) ou sua opinião sobre o tema (“in your opinion”). Se for este último caso, não tente copiar partes do texto como se fossem suas palavras. Se for o primeiro, não tente reescrever o trabalho do autor.


3. Não deixe a prova de inglês por último. Você tem que estar com a cabeça fresca. Se deixar a prova por último, corre o risco de estar cansado e não conseguir entender bem o texto, além de poder ficar sem tempo para terminar. Distribua bem o período da prova para que isso não aconteça.


Good Luck , Guys!!!

Profª. Jusciléia
Fonte: http://apaixonadosporidiomas.com.br/category/apaixonado-por-ingles/

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA - 6ª EDIÇÃO

No próximo sábado, dia 11 de setembro, mais uma vez estudantes das escolas públicas do Brasil inteiro estarão participando da 2ª fase da Olimpíada Brasileira de Matemática – OBMEP, em sua 6ª edição. No ano passado mais de 19 milhões de estudantes se inscreveram na Olimpíada, chegando a 99% dos municípios brasileiros. Números que revelam um crescente interesse por esta área do conhecimento, por vezes apontada como a mais difícil na carreira estudantil.
Voltada para a escola pública, seus estudantes (Ensino Fundamental – 6º ao 9º Ano e Ensino Médio) e professores, a OBMEP tem o compromisso de afirmar a excelência como valor maior no ensino público. Suas atividades vem mostrando a importância da Matemática para o futuro dos jovens e para o desenvolvimento do Brasil. Além de premiação com certificados e medalhas (premiação regional e nacional), os participantes concorrem ao Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC), para os medalhistas da OBMEP estudarem Matemática por 1 ano, com bolsa de estudos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
As escolas públicas de Itapetinga (sede e distritos) tem participado todos os anos, sempre revelando destaques em nível regional e nacional. Para o Coordenador local da OBMEP, professor Nilton Cirqueira Santos, “a Olimpíada de Matemática traz uma significativa contribuição na melhoria da qualidade da educação ao estimular e promover o estudo da Matemática entre alunos das escolas públicas, além de despertar e identificar jovens talentos”. Por isto, ele acredita que haverá uma grande participação no sábado, dia 11, dos alunos classificados na primeira fase quando apenas 5% dos inscritos se habilitaram para a fazer a prova da 2ª e decisiva fase. “Este ano não teremos antecipação devido ao horário de verão. O local da prova já é conhecido de todos – Centro Educacional e Cultural Noralice Gusmão e o acesso será entre 13h30 e 14h00. O início da prova será às 14h30. A Secretaria Municipal de Educação tem dado todo o apoio, assim como o Centro Ed. e Cultural Noralice Gusmão, mas precisamos também contar com as escolas, direção e professores incentivando seus alunos a participarem da Olimpíada”, disse o professor Nilton.
Os estudantes devem receber um cartão de identificação da OBMEP. Se houver qualquer problema na entrega do cartão é só procurar a coordenação, no local da prova.
No site da OBMEP (http://www.obmep.org.br) podem ser acessadas outras informações, o regulamento, provas, banco de questões, desafios, alunos premiados e muito mais.
Se você é aluno de uma escola pública, procure a lista dos classificados da 2ª. fase na sua escola ou entre em contato, por email com o coordenador (niltoncirqueira@hotmail.com).

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O QUE É COISA COM COISA?

Leia o texto e reflita um pouco sobre as “coisas” que você anda falando por aí.







O QUE É COISA COM COISA?


(Max Gehringer)






Quer fazer a coisa certa? Então trate de entender como a coisa funciona. Vivemos deixando de fazer certas coisas para fazer as coisas certas.

Se tem uma coisa que anda incomodando a língua portuguesa, é a coisa. o único consolo é que "coisa" é uma dessas raríssimas palavras que existem em qualquer idioma, e em todos eles têm o mesmo significado, isto é, coisa.

No princípio, Deus criou as coisas, ensina o Gênesis, para só depois criar o Homem. Quer dizer, geneticamente falando, que tudo que não era gente era coisa. isso durou até 1963, quando finalmente o poeta Vinícius de Moraes decidiu elevar também o ser humano à categoria de coisa: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça..." A bem da verdade, nenhum grande escritor resistiu à coisa, e o próprio Shakespeare notou que existem muito mais delas entre o céu e a Terra do que sonha a nossa vã filosofia.

Mas o que antigamente era um artifício poético e literário acabou virando arroz-de-festa. Tem até lugar onde a coisa passou a ser flexionada ("O coiso, como é mesmo o nome dele?") ou conjugada ("Eu estava coisando quando a máquina pifou"). Ou por preguiça ou por economia de neurônio, as pessoas passaram a abusar da coisa: por que aprender a falar empregabilidade se é bem mais fácil dizer "aquela coisa que eu não tinha e por isso perdi o emprego"? Nas empresas, a coisa já se tornou um sinônimo bastardo de qualquer coisa:


-Quer saber de uma coisa? Pra mim chega.


- Chega do quê?


- Cansei. E uma coisa eu digo: não sou só eu.


- Peraí, me explica melhor.


- Explicar o quê? Vai me dizer que você é a favor desse estado de coisas?


- Sei lá. Você nem me disse ainda o que está acontecendo.


- Acorda, cara! A coisa tá preta nessa empresa.


- Taí, eu não acho.


- Como, não acha? Isso aqui é coisa de doido.


- E digo mais. Prá mim, tá tudo ótimo.


- Opa, até você? Eu bem que desconfiava. Aí tem coisa...


Convenhamos: a coisa já passou do ponto, e esse é o âmago da questão. Ao mesmo tempo que estão adquirindo fluência em inglês e em outros idiomas alienígenas, muitos profissionais insistem em espezinhar o português escorreito. A proliferação indiscriminada da coisa é um bom exemplo disso. Nas empresas, a hiperespontaneidade na comunicação está roubando aos diálogos a consistência e a praticidade. mas a boa linguagem corporativa jamais admitirá tais atalhos verbais. Quem realmente busca a excelência em todas as suas dimensões tem por obrigação permear-se com um vocabulário eclético e dinâmico. O tempo ensinará aos despreparados que o sucesso só premia os que sabem administrá-lo multifacetadamente, e isso inclui o repúdio ao uso do palavreado fácil e o respeito ao vernáculo.

Apenas após dominar as nuances de sua língua pátria é que alguém poderá alardear que atingiu a plenitude profissional. Porque só aí terá compreendido e absorvido os três pilares básicos em que se apóia a essência da filosofia corporativa, a saber:


1. Entender como a coisa funciona.


2. Fazer a coisa certa.


3. Falar coisa com coisa.

                                                                                                                          [Revista Você, abril/2000]

OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA

Encerrou-se no último dia 16 de agosto a primeira etapa da Olimpíada de Língua Portuguesa de 2010. Essas olimpíadas, promovidas pelo MEC, acontecem bienalmente, e propiciam ao aluno experiências enriquecedoras na produção de textos, aproximando-os da diversidade de gêneros. O 1º Ano participou com a produção de crônicas. Uma fala de Davi Arrigucci Jr. consegue extrair com propriedade a essência do gênero: “Às vezes a prosa da crônica se torna lírica, como se estivesse tomada pela subjetividade de um poeta do instantâneo que, mesmo sem abandonar o ar de conversa fiada, fosse capaz de tirar o difícil do simples, fazendo palavras banais alçarem voo.” Reproduzimos abaixo a crônica escolhida para representar a escola na seletiva regional, de autoria de Rodolfo Guilherme C. Queiroz, aluno do primeiro ano B matutino, orientado pela professora Keyla e o artigo de opinião, do aluno Jerferson da Silva Santos, do 3° ano A matutino, orientado pela professora Geane Lira.




CRÔNICA:


Para além da minha janela




Vou à minha janela em busca de uma inspiração para escrever uma crônica, sem ideia alguma de como iniciar, então passo a observar o que se passa em minha rua.

Vejo crianças pequenas, distraídas, somente brincando. Ao perceberem minha presença na janela, elas começam a chamar minha atenção. Escuto-as comentando umas com as outras, certamente sobre minha presença. Como se eu não soubesse o que se passa naquelas cabecinhas! Pobres coitadas! Mas continuo observando-as com a minha busca infinita de escrever algo que não sei nem por onde começar.

Repentinamente, vejo que a minha presença na janela faz com que mude a intenção da brincadeira daquelas crianças, o que era uma brincadeira apenas para diversão se tornou algo mais: chamar minha atenção. Antes elas estavam um pouco distantes, do outro lado da rua. Todavia, pouco a pouco, elas se aproximam da minha janela. Meio sem jeito e temerosa, uma garotinha senta perto de onde estou e fixa seu olhar sobre mim. Logo pensei: aí vem perguntas, meu Deus!

A menina tímida e sem graça engoliu bem a saliva e finalmente me perguntou, com uma voz baixa e suave, qual era o meu nome, então eu respondi. Para minha surpresa ela sorriu. Seu rosto sereno e calmo se encheu de uma satisfação, um lindo sorriso de uma criança. Por que sorriu assim? Então percebi que o motivo da alegria dela era simplesmente porque ganhou um amigo, que, na sua concepção, era como se tivesse ganhado um lindo presente.


Algo a esperava. Seus pais a chamaram e pediram que ela entrasse na casa. No entanto, o brilho, a satisfação daquela criança não foi embora. Seu último gesto foi um simples tchau com um belo sorriso.

Portanto, foi nesse encontro e desencontro de idéias que subestimei a minha capacidade de escrever, mas foi para além da minha janela, observando o silêncio e o movimento da rua que consegui a temática da minha crônica: um olhar, apenas um olhar tímido, terno, mas audacioso, corajoso ao ponto de olhar para o infinito e ver que quando se deseja algo, basta ir para além da janela.


Rodolfo Guilherme C. Queiroz



ARTIGO DE OPINIÃO:
 
PIRATARIA: Crime ou Esperteza?
 
A tecnologia, nos últimos tempos, tem avançado muito e isso faz com que as pessoas queiram, cada vez mais, coisas novas e que facilitem o seu dia-a-dia, porém nosso país ainda é subdesenvolvido em relação a produção de vários produtos tecnológicos. Portanto, importamos de países desenvolvidos, o que encarece muito o produto.

A camada social mais baixa sempre quis ter esse tipo de produtos, entretanto não possui condições financeiras para tanto, surgindo assim a pirataria.

A pirataria é simplesmente contrabando ou produção de material feitos de forma irregular, o que pode ocasionar problemas de saúde, como por exemplo os cigarros pirateados, que são ainda mais nocivos que os produzidos na legalidade. A pirataria chegou a vários lugares no mundo, desde pequenas cidades como Itapetinga (podemos ver produtos pirateados no centro da cidade todo, DVDs, CDs, brinquedos, celulares, bonés etc) até megalópoles como São Paulo.

Os produtos piratas são bem mais baratos que os originais, porém acabam sendo uma “pegadinha”, pode custar sua vida ou a de pessoas que são exploradas para produzir esses mesmos produtos em extremas condições de pobreza. A pirataria tem ligação direta com o tráfico de armas e drogas, além de danificar o seu aparelho (no caso de CDs e DVDs) e não tem garantia.

Devemos ter muito cuidado no que fazemos, o que parece ser a economia de alguns reais é, na verdade, contrabando e crime. Esse problema cabe só a nós resolver, nos conscientizando e nos questionando: Será que vale mesmo a pena?

                                                                                                                      Por Jefferson da Silva Santos

II Gincana Cultural do CMLEM


Muita cor, alegria e garra fizeram parte da II Gincana Social e Cultural do CMLE. O espaço ficou lotado com as animadas torcidas que passaram energia positiva para as equipes. Só consegue tamanho sucesso quem concebe a educação como forma de despertar o ser humano para a descoberta de suas aptidões natas, as desenvolve, as transforma em instrumento para um futuro digno e encara o aluno como o ator principal de sua própria aprendizagem e de sua educação. Toda a comunidade escolar está de parabéns: direção, professores, corpo administrativo e de apoio, e especialmente os nossos alunos que foram as grandes estrelas desse evento.

Valeu pessoal!

Ano que vem tem mais!

Juscilaine Prado