Enviar muitos torpedos pelo celular faz você ficar mais burro (será????)
Estudos realizados para compreender os efeitos dos torpedos SMS  comprovaram que eles exercem influência negativa sobre a habilidade de  interpretar e memorizar palavras. Aqueles que são viciados em enviar  este tipo de mensagens são menos capazes de aprender o significado de  novas palavras. Por outro lado, os que têm o hábito de ler livros, revistas e jornais, são mais capazes. Estudantes universitários foram questionados a respeito  dos seus hábitos de leitura, incluindo mensagens de texto, e  apresentou-lhes várias palavras, tanto reais quando fictícias. A ideia  das mensagens instantâneas é que elas encorajam uma linguagem mais  livre. Mas os estudos mostraram que isso é um mito. 
Durante a pesquisa…
Os que memorizaram melhor novas palavras  foram os que conseguiam interpretar seus significados, ou tolerá-las,  mesmo que não a reconhecessem. Estudantes que disseram mandar mais  mensagens rejeitaram mais palavras, em vez de as aceitarem como  possíveis. Os pesquisadores afirmam que ler através de meios  tradicionais expõe as pessoas a uma variedade e criatividade maior de  linguagem, as quais não são encontradas em torpedos SMS.
Eles  dizem que a leitura encoraja a flexibilidade no uso da linguagem e na  aceitação de novas palavras, o que ajuda os leitores a desenvolverem  técnicas que permitem que eles gerem novas interpretações. Contrastando  com isso, as mensagens estão associadas a uma linguagem rígida, o que  faz muitos estudantes rejeitarem muitas das palavras da pesquisa. Isso é  surpreendente porque existem muitos usos diferentes nas mensagens,  como, por exemplo, a expressão “LOL”. (“LOL” significa “laughing out loudEntão, tome cuidado!
Para  aqueles que enviam muitos torpedos, é importante aceitar as palavras.  Existem muitos termos que representam palavras reais, e são usadas  comumente entre aqueles que mandam mensagens. Muitas palavras  apresentadas no estudo não são tão conhecidas e não foram identificadas  pelos participantes que usavam mais torpedos SMS ou liam menos meios  tradicionais.
            Sempre que esse dia, 29 de fevereiro aparece no calendário, temos essa dúvida, sobre o ano bissexto. Por que isso acontece?
O calendário que  normalmente utilizamos, com 365 dias de 24 horas, tem uma pequena  diferença em relação ao ciclo solar, tempo que a Terra leva para  contornar o sol. Esse período é de 365 dias e aproximadamente 6 horas (5  horas, 48 minutos, 45 segundos e 216 milésimos de segundo).
No intervalo de 4 anos, essa  diferença de horas entre o ano solar e o do calendário convencional  completa cerca de 24 horas (mais exatamente: 23 horas, 15 minutos e 864  milésimos de segundo). Para compensar essa diferença e evitar um  descompasso em relação às estações do ano, é inserido um dia extra  e fevereiro fica com 29 dias. A correção se torna importante para  atividades relacionadas às estações, como agricultura e as festas  religiosas.
Porque o dia a mais é em fevereiro?
   O primeiro calendário romano foi supostamente bolado por Rômulo  (mitologicamente, um dos fundadores de Roma), por volta de 753 a.C. Ele  só tinha 10 meses, de 30 ou 31 dias, e o ano durava 304 dias ao todo.Essa folhinha não estava em sincronia  com as estações, quando o sucessor Numa tomou o poder, instituiu um novo  calendário, baseado nas fases da lua com 12 meses de 29 ou 31 dias.  Nenhum deles tinha 30 dias porque, nessa época, acreditava-se que os números pares eram  sinal de azar. A soma dos dias do ano, porém, era par (356 dias). Para  que o ano inteiro não fosse considerado azarado por ser par, decidiu-se  que um mês teria de ser “sacrificado” e ter um número par de dias para  que o ano somasse 355 dias.
O escolhido foi fevereiro, considerado na época um mês ruim (“o  nome ‘fevereiro’ foi dado justamente por aquele ser o mês das febres,  das cobranças e das execuções judiciárias”, conta Boczko). Arredondar  para 28 dias, em vez de 30, foi uma escolha estratégica: o mês azarado  deveria acabar o mais rápido possível. Quando surgiu a necessidade de  acrescentar um dia ao ano, nada melhor que colocá-lo no mês mais curto.
Por que o nome bissexto?
Em um ano bissexto, o dia extra não é o 29.  Durante o Império  Romano, o primeiro mês do ano era março, quando começava a primavera  (“prima” significa primeira, e “vera”, estação). O primeiro dia de março  se chamava “calendas de março”. Foi daí que veio a palavra calendário.
Fevereiro era o mês de virada de ano e  se festejava o ano novo durante os últimos cinco dias do mês. Se o dia  extra fosse colocado no fim de fevereiro, o período de folga seria  prolongado e o Império não gostou da idéia. Foi decidido que a mudança aconteceria no meio dos dias de trabalho.
O dia 23 de fevereiro era o sexto dia antes do ano novo.  Quando o ano era bissexto, um dia útil a mais era colocado na  seqüência e tanto o 23 quanto o 24 eram chamados pelas autoridades de  “sexto dia antes da calendas de março” .O nome “bissexto” vem daí: o ano  tinha dois “sextos” antes da calendas de março.
E quem nasce em 29 de fevereiro?
